Alejandro Coutinho é um fotógrafo e artista audiovisual venezuelano, natural da cidade de Barquisimeto, cujo trabalho combina sensibilidade estética com um profundo interesse pelos processos criativos. A sua trajetória nas artes começou desde jovem, explorando o piano e o teatro, experiências que definiram a sua abordagem à narrativa visual. Embora tenha inicialmente exercido a advocacia, em 2015 decidiu seguir a sua verdadeira paixão: a fotografia, um meio que lhe tem permitido capturar a beleza do movimento, da dança e das emoções humanas, entre outros temas.
Começou a fazer fotografias como hobby, aprofundando-se nos aspectos técnicos da câmara, da luz e da composição até os transformar numa paixão, motivando-se a cursar um Diplomado de Estudos Superiores de Fotografia no CIECA, Barquisimeto, Venezuela.
A sua obra tem sido apresentada em exposições individuais tanto na Venezuela como em Portugal, destacando-se "Belleza Antinatura" (2017), "Musas" (2018), "Barquisimeto Antinatura" (2018) e "De Musas e Poemas" (2024), esta última realizada em Lisboa, onde atualmente reside. Cada projeto reflete a sua capacidade de transformar ideias abstratas em imagens que conectam com o espectador, criando um diálogo entre o visual e o emocional.
O ensino é outro dos pilares fundamentais da sua carreira. Com uma sólida experiência como professor e facilitador, Alejandro Coutinho tem lecionado workshops e módulos especializados em instituições como a Escola de Cinema e Fotografia CIECA e a Universidade Fermín Toro de Barquisimeto. A sua abordagem pedagógica foca-se em inspirar outros a explorar a sua criatividade, oferecendo ferramentas técnicas e conceitos que permitem desenvolver uma voz visual própria. Para ele, ensinar não é apenas transmitir conhecimentos, mas também aprender com as perspetivas únicas de cada estudante.
Alejandro Coutinho acredita profundamente no poder transformador da arte e na importância dos processos criativos como veículos para compreender e comunicar o intangível.